quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Inteligência Artificial



o que é Inteligência Artificial??



A inteligência artificial é um ramo de pesquisa da ciência da computação que busca, através de símbolos computacionais, construir mecanismos e/ou dispositivos que simulem a capacidade do ser humano de pensar, resolver problemas, ou seja, de ser inteligente.
O estudo da I.A iniciou-se nos anos 50 com os cientistas Hebert Simon, Allen Newell, esses foram os pioneiros ao criarem o primeiro laboratório de inteligência artificial na Universidade de Carnegie Mellon.
O desejo de construir máquinas capazes de reproduzir a capacidade humana de pensar e agir vem de muitos anos.
Com a evolução computacional a inteligência artificial ganhou mais força, tendo em vista que o seu desenvolvimento que possibilitou um grande avanço na análise computacional, podendo a máquina chegar a fazer análise e síntese da voz humana.
No início os estudos sobre I.A buscavam apenas uma forma de reproduzir a capacidade humana de pensar, mas assim como todas as pesquisas que evoluem, com essa não foi diferente.
Percebendo que esse ramo da ciência tinha muito mais a ser descoberto, os pesquisadores e cientistas abraçaram a idéia de fazer com que uma máquina pudesse reproduzir não só a capacidade de um ser humano pensar como também a capacidade de sentir, de ter criatividade, e de ter auto-aperfeiçoamento e uso da linguagem. 
Filmes como “O Homem bicentenário” e “A.I. (Inteligência Artificial)” mostram claramente a vontade da máquina de se tornar ser humano, de querer se manifestar, poder ter e sentir tudo o que os humanos têm e sentem.
 O progresso na principal área dessa pesquisa, que é a de fazer uma inteligência similar à do ser humano, é lento. Porém, os estudos nessa área têm surtido efeito em várias outras áreas, como o planejamento automatizado e escalonamento, jogos, programas de diagnóstico médico, controle autônomo, robótica e outras mais.
Esse ramo de pesquisa é muito conflitante, pois existem os que apóiam as pesquisas e a idéia da máquina ter vida própria, como também existe o lado dos que não apóiam a idéia. Para muitos a existência de máquinas com o poder de pensar, sentir e até ter a capacidade de realizar atividades humanas é um fato inconcebível.

Podemos pensar em algumas características básicas que esses sistemas de IA buscam: 

Capacidade de raciocínio: aplicar regras lógicas a um conjunto de dados disponíveis para chegar a uma conclusão.
Aprendizagem: aprender com os erros e acertos de forma a, no futuro, agir de maneira mais eficaz.
Reconhecer padrões: tanto padrões visuais e sensoriais, como também padrões de comportamento.
Inferência: capacidade de conseguir aplicar o raciocínio nas situações do nosso cotidiano.

Dentre as várias abordagens de estudo, pode-se destacar duas vertentes teóricas, abordadas pelo filósofo John Searle: IA Forte e IA Fraca.

A Inteligência Artificial Forte aborda a criação da forma de inteligência baseada em computador, capaz de raciocinar e resolver problemas. Esse tipo de I.A considera ser possível criar uma máquina consciente, ou seja, afirma que os sistemas artificiais devem replicar a mentalidade humana.
Á a Inteligência Artificial Fraca tem uma visão de que um sistema de inteligência artificial não seria capaz de verdadeiramente raciocinar e resolver problemas — uma máquina com I.A fraca agiria como se fosse inteligente, mas não seria uma entidade genuinamente esperta, no máximo, com simulações de comportamentos inteligentes.
O estudo da inteligência artificial é tão complexo justamente por ser tão complexa a mente humana. Nesse sentido, temos a ciência cognitiva — o estudo da mente.  A ciência cognitiva atua em um largo campo de investigação, mas as questões centrais acabam sendo: "O que é inteligência? E como é possível modelá-la computacionalmente?". Dentre as abordagens da ciência cognitiva, está incluída a inteligência artificial.
No começo, os pesquisadores tentavam entender a mente humana e reproduzi-la com uma série de leis e programações específicas nos robôs, do tipo: “Se ouvir isso, fale isso”. Essa é a ideia do representacionismo: o mundo existe “lá fora” e deveria ser representado de alguma forma para o robô, assim como aconteceria na mente humana. Depois eles entenderam que não é bem assim que nossa cachola funciona. O mundo que vemos ao nosso redor só existe porque temos o corpo que temos e a história que temos. Ou seja, nossa visão de mundo não é assim objetivamente, por si só, independente de nossa percepção humana.
E o que isso tem a ver com I.A? Isso significa muito para as pesquisas em inteligência artificial. Em vez de tentar reproduzir a mente humana e se preocupar com que o robô mapeie seu ambiente corretamente, a programação é feita sem comportamentos pré-definidos, com foco na aprendizagem — o robô é programado para aprender, para improvisar.
O Google embarcou nessa onde e desenvolveu a maior rede de inteligência artificial já construída, usando 16 mil processadores para simular o cérebro humano. O desafio era criar um sistema capaz de aprender a identificar imagens sem que fosse necessário ensinar a ele os critérios exatos para essa identificação. A primeira missão: identificar gatinhos no YouTube. Com essa árdua tarefa pela frente, o sistema processou 10 milhões de imagens obtidas de cenas escolhidas aleatoriamente em vídeos da rede.
Ele mostrou-se capaz de determinar quais delas continham gatos e outros objetos. O mais interessante é que a rede aprendeu sozinha como reconhecê-los (#medodoGoogle). “Nunca dissemos ao sistema, durante o treinamento, ‘isto é um gato’”, contou, ao New York Times, Jeff Dean, um dos responsáveis pelo experimento. 
A inteligência artificial que tem se tornado realidade caminha muito mais para auxiliar o desenvolvimento da humanidade do que para a ameaça de extermínio de nossa raça, tal como é retratado em alguns filmes. O cientista americano Ray Kurzweil vai além e prevê uma grande transformação. Ele acredita que, no futuro, não será possível distinguir “homens” e “máquinas”. Segundo Kurzweil, misturados com as máquinas, os humanos vão ficar mais espertos e viverão para sempre — é o que ele chama de singularidade.   
Ainda sobre a colaboração homem-máquina, Shyam Sankar explica porque resolver grandes problemas (como capturar terroristas ou identificar tendências ocultas) não se trata de encontrar o algoritmo certo, mas sim de estabelecer o relacionamento simbiótico certo entre computação e criatividade humana. 



Referências:

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